6 de maio de 2013

O banqueiro mais rico do Brasil: Joseph Safra


Itaú e Bradesco podem ser os maiores bancos do país em varejo, e os mais populares, mas a fortuna de seus donos ainda está longe de alcançar a do banqueiro brasileiro mais rico. Aos 74 anos, Joseph Safra, do Banco Safra, acumula um patrimônio de 15,9 bilhões de dólares – valor que corresponde a pouco menos da metade de todo o patrimônio concentrado na mão dos banqueiros do Brasil, de 34,45 bilhões de dólares.

Na lista de bilionários brasileiros mais ricos, segundo a Forbes, Jorge Paulo Lemann trocou de lugar com Eike Batista na primeira posição, mas nada abalou Joseph do segundo lugar entre os mais ricos do país. Ao contrário da maioria dos outros banqueiros do Brasil, como as herdeiras do fundador do Bradesco e a família Villela, da Itaúsa, Safra não viu sua fortuna reduzida de um ano para o outro. Sua história dá alguns indícios de como ele conquistou tal proeza. 

Filho de uma família judia com origem na Síria, José (como gosta de ser chamado) nasceu no Líbano em 1938 e só chegou ao Brasil em 1962 – apenas anos depois se tornou brasileiro naturalizado, motivo pelo qual ele aparece no ranking da Forbes entre os brasileiros. Herdou da família, além do apreço pelo conservadorismo, a habilidade de multiplicar dinheiro.

Paixões e negócios

Os negócios de Joseph prosperam dentro e fora do país (bom negociador, fala inglês, francês, espanhol, italiano, árabe e hebraico). Hoje, segundo a Forbes, seu filho mais velho, Jacó, supervisiona as operações da família banqueira na Europa e nos Estados Unidos. Enquanto isso, seus outros dois filhos, David e Alberto, gerenciam o Banco Safra no Brasil, o sétimo maior do país em ativos, com negócios concentrados em private bank.

Da vida pessoal, pouco se sabe de Joseph. Porém, nas raras entrevistas que concedeu, deixou claro que gosta de levar uma vida simples ao lado da esposa Vicky e dos quatro filhos– e tem outras paixões, além de cuidar do seu banco. O gosto por livros caros e raros, que fazem deles um dos maiores colecionadores de obras do país, é uma delas. E a torcida pelo Corinthians é outra. 

Fonte: Revista Exame

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