30 de dezembro de 2013

Fusões e aquisições: como lidar com esses momentos nas empresas?

Fusões e aquisições costumam ser ótimas para as empresas. Informações diferentes, novas ideias e pessoas modificam e revigoram o clima organizacional. Porém, é preciso deixar tudo bem claro para os parceiros e profissionais envolvidos, pois as mudanças geram desconfiança e até mesmo um medo do futuro.

Os gestores normalmente são definidos no primeiro momento da fusão e os outros cargos são ocupados de acordo com as capacidades e o destaque dos colaboradores em uma ou na outra empresa. É importante que todos os profissionais estejam preparados, pois a nova companhia irá surgir duas ou três vezes maior que a estrutura anterior e cheia de desafios. Quem não puder contribuir significativamente ou ajudar nas inovações e cortes de custos, será deixado pra trás. Por isso, fique atento se a sua empresa for passar por esse processo e busque demonstrar o quanto você poderá contribuir com essa fase.

18 de dezembro de 2013

Lego: a brincadeira que virou um grande negócio



Tudo começou quando um carpinteiro começou a fazer brinquedos de madeira na Dinamarca. Hoje são mais de 10 mil funcionários, presença em 140 países e 400 milhões de crianças alcançadas. Os números da Lego realmente impressionam e exemplificam a solidez de uma marca que ultrapassou 80 anos de história.

Para nos contar um pouco dos segredos que fazem da Lego uma das líderes mundiais na categoria de brinquedos, conversamos com Robério Esteves, diretor de operações e principal wexecutivo da marca no Brasil. Ele falou sobre as estratégias adotadas no marketing, na inovação e na comunicação com os consumidores. Além disso, destacou que muitos pontos do sucesso da marca estão “ligados diretamente à Administração do negócio”.

A primeira pergunta que temos é, provavelmente, uma curiosidade que muita gente também deve ter. O que significa Lego?

A palavra Lego, na verdade, foi criada a partir de outras duas palavras dinamarquesas que são leg e godt, que significam “brincar bem”. A fusão acabou gerando o nome.

A Lego surgiu na década de 30 como uma empresa familiar e hoje o grupo possui mais de 10 mil funcionários em cerca de 140 países. Sem dúvida, é um grande case no mundo dos negócios. Você pode nos contar um pouco dessa evolução?

No início, a empresa produzia apenas brinquedos de madeira. O fundador, na época, era um carpinteiro. Foi apenas na década de 1940 que surgiu a ideia de confecção de uma peça plástica que tinha a forma de um tijolinho, mas a peça Lego como conhecemos hoje foi patenteada em 1958. Inicialmente eram apenas as peças básicas, que têm formas mais quadradas. A partir da década de 1960 começaram a surgir outros elementos, o que chamamos de “elementos especiais”, como os personagens, portas, janelas e outros tipos. 

Um dos motivos que impulsionaram a evolução da marca e fez o brinquedo se tornar tão famoso está nas infinitas possibilidades de construção que ele permite. Isso é um fato inerente ao ser humano: de montar e desmontar. Então, esse conceito, que possibilita a criança construir o que a imaginação mandar, fez com que o brinquedo Lego fosse difundido entre diversos mercados. Então, de lá pra cá, a empresa vem tendo um crescimento no número de consumidores, mesmo com todos os produtos tecnológicos. Nós estimamos que atualmente 400 milhões de crianças brinquem com Lego em todo o mundo.

Fizemos recentemente uma matéria na Administradores sobre storytelling, que é a arte de criar histórias para engajar e motivar. Você acredita que as mil e uma possibilidades de interação com os quebra-cabeças da Lego e de fazer e refazer diferentes histórias cria uma identificação das pessoas com a marca? Quando você diz “construir e reconstruir”, você diz nesse quesito de história também?

Claro. No ato de construir e reconstruir você pode agregar histórias a isso. Nós proporcionamos a ferramenta e a matéria prima. A partir daí, vai da imaginação da criança. Claro que existe também a nossa sugestão de histórias já pré-formatadas para a brincadeira. Mas é interessante que existe a possibilidade de criar e montar outros temas diferentes com as mesmas peças. Ao todo já foram lançadas 22 mil linhas de produtos.

Falamos de um bom motivo do sucesso da Lego, mas existem alguns outros atributos para isso?

Eu diria que isso se deve a muitos pontos que estão ligados diretamente à administração do negócio. Um deles é você oferecer ao consumidor sempre novidades o tempo todo. Então, todos os anos nós inovamos a linha de produtos em aproximadamente 80%. Isso é um índice bastante alto, talvez seja o mais alto, até para o mercado de brinquedos. Isso faz com que todos os meses nós tenhamos novidades nas prateleiras e nas lojas. O segundo fator importante está no brinquedo Lego ser colecionável, então existe essa oportunidade que atrai mais aqueles que já gostam dos produtos. Fora isso, a própria qualidade do brinquedo é um diferencial. Nós temos aqui um lema interno: “only the best is good enough”, ou seja, “somente o melhor é bom o suficiente”.

Você falou da constante inovação da linha de produtos da marca. Quantos produtos vocês devem colocar no mercado?

Para este ano temos programado o surgimento de mais de 299 itens. Deste total, 237 são lançamentos que vão sendo colocados no mercado até novembro. 
Em relação ao marketing disso tudo, principalmente no Brasil, como vocês trabalham com tantos produtos e buscam reforçar a imagem da marca?

Bom, o primeiro caminho é mostrar a marca Lego sendo reconhecida como brinquedo de montar. Felizmente já temos esse posicionamento e viramos sinônimos de categoria, como já acontece com outras marcas como Gillette e Bombril. As pessoas chamam qualquer outra peça de montar de Lego. 

A partir daí, buscamos diferentes formas nos comunicarmos com nosso público. Para isso, utilizamos a mídia eletrônica, a TV a cabo, algumas vezes a mídia impressa, mas, principalmente, ações no ponto de venda. Então, o merchandising no ponto de venda significa você sinalizar o espaço Lego dentro da loja. Ela pode ser uma sinalização aérea, de piso, da própria gôndola, decoração de uma vitrine ou até de uma oficina de criação ou campeonatos com criação dos produtos Lego.

Vocês também tem uma proximidade incomum com seus consumidores, transformando eles em fãs devotos. Existe até o LUG (Grupo de Usuários de Lego) em que é buscada a aproximação direta. Você poderia contar um pouco como funciona o contato com esses grupos?

Surgiram naturalmente grupos de fãs adultos. Então, por conta disso, do surgimento desses fanáticos por Lego, a empresa resolveu conhecer essas pessoas e formou-se o LUG. Esses grupos estão em diferentes países. No Brasil também existem, e são pessoas muito respeitadas por toda a Lego, principalmente por representarem uma manifestação espontânea. Assim, ouvimos sugestões e dialogamos para melhorarmos ainda mais o que oferecemos.

O submarino Shinkai 6500 (criado e divulgado por fãs de Lego) é um exemplo dessa produção colaborativa? Você acredita que a tendência pode aumentar?

Bem lembrado. Esse submarino faz parte de um projeto onde os fãs têm que criar um brinquedo Lego e ele é colocado para uma avaliação popular. Se o produto sugerido pelo colecionador receber um número x de votos, existe a grande possibilidade de ele ser produzido em grande escala. Caso isso aconteça, o criador também recebe uma comissão pela criação do brinquedo.

Para os empreendedores que estão lendo essa entrevista, qual dica ou lição você, através da experiência da Lego, daria sobre “o que podemos aprender com os nossos consumidores”?

Eu diria que a maior lição é você aprender a ouvir e entender qual é o momento do seu consumidor. Através disso, do que ouviu, você deve adaptar o seu produto ou serviço para ele. Eu diria que isso é essencial para manter-se no mercado.

A Lego fechou parceria com diversas instituições de ensino no mundo, desde a pré-escola até a universidade. Você pode nos contar detalhes de como conseguem estar presente no dia a dia de públicos tão distintos?

Nós temos uma divisão dentro do grupo que é Lego Education. Ela busca proporcionar produtos ou kits específicos para as escolas, sendo que esses kits são acompanhados de todo um treinamento e informação didática voltados para o educador. O objetivo é proporcionar atividades dinâmicas, normalmente em grupo.

Vou dar um exemplo prático: a sala é divida em integrantes de quatro pessoas. Para eles é colocado um desafio como a falta de água em uma fazenda. Então, qual é a solução? Puxar água através de um poço. Para isso, é construída uma maquete e um poço com peças Lego. Então, existe todo um mecanismo para ser construído, até que chegue ao produto final. Cada criança tem uma função nesse desafio. Na aula seguinte, as crianças mudam de função.

No caso, além de buscarem resolver um problema, existe um aproveitamento muito maior da aula pela interação e dinâmica que as peças permitem. Isso é colocado em diferentes estágios da educação - do ensino fundamental às universidades, com peças básicas até aulas de robótica mais sofisticadas.

As crianças estão cada vez mais antenadas em novas tecnologias, na internet, em tablets. Enfim, muitas estão preferindo brincar mais no mundo virtual do que no real. Como você vê este cenário?

Isso é fato, as tecnologias estão aí. As crianças, hoje, cada vez mais cedo têm acesso aos produtos de tecnologia. Claro que isso tem um lado muito positivo, de interação e diversidade, mas também desperta nos pais a preocupação para o meio não ser usado em excesso. Até porque sabemos que a criança precisa se desenvolver de outras maneiras. Ela precisa desenvolver a coordenação motora, o raciocínio lógico e etc. Nesse sentido, principalmente a criança urbana, que não pode mais brincar na rua sozinha e não tem mais a chance de construir o seu próprio brinquedo, acaba tendo menos possibilidades. A questão é evitar o excesso.

A Lego possui também produtos no meio dos games. Em algum momento, isso criou um dilema à companhia por ter em seu negócio brinquedos mais voltados ao espaço virtual? Ou foi uma tendência natural de mercado e uma possibilidade de crescimento?

Não houve dilema, pois a empresa não está se voltando para esse lado, apenas agregando o que existe de tecnologia. O core business, negócio principal da empresa, continua sendo o de produzir brinquedos de montar. Agora, paralelamente, a partir do momento que a tecnologia esta aí e as crianças também estão voltadas para esse meio virtual, encontrou-se mais uma maneira de se comunicar com ela. Então, a criança pode brincar com todos os personagens nesse espaço, sendo sempre usado o conceito da construção.

Fonte: Administradores.com

13 de dezembro de 2013

Onde estão os problemas da sua empresa?

Empresários em busca de medir a eficiência de seu empreendimento e descobrir pontos passíveis de melhoria podem utilizar uma ferramenta que permite avaliar seu negócio sob a ótica de um consumidor. O cliente oculto simula um freguês real, porém preparado para testar a qualidade dos produtos e serviços e fornecer informações detalhadas sobre diversos aspectos de uma empresa.

Sem que os funcionários saibam, o cliente oculto visita o estabelecimento e presta atenção a todos os detalhes, como tempo de atendimento, simpatia dos colaboradores, conhecimento da equipe sobre o produto ou serviço oferecido, decoração e até o sabor dos alimentos. Ao final da avaliação, ele sai da loja sem se identificar. Após alguns dias, o empresário recebe um relatório com os resultados do teste.

O objetivo é detectar falhas para que os serviços sejam aprimorados, possibilitando ao empresário melhorar o seu negócio. Como os funcionários não sabem que estão sendo avaliados, eles dispensam ao cliente oculto o mesmo tratamento que a qualquer outro cliente. É nessas situações que se descobre os pontos positivos e negativos de cada estabelecimento.

Certos detalhes fogem do conhecimento do empresário, já que muitas vezes ele não está presente na empresa em tempo integral, acompanhando todas as etapas da produção e da venda. O retorno do cliente oculto possibilita uma outra visão do negócio que irá garantir ao empresário a noção exata de como seu serviço é visto pelo público.

O cliente oculto pode ser qualquer pessoa, já que ele é selecionado a partir do perfil da empresa e suas necessidades. Para isso, geralmente as empresas de pesquisa mantêm um banco de dados com interessados em executar o serviço. Independente de sua profissão, eles recebem um treinamento para aprender sobre o local a ser analisado e um questionário (elaborado junto ao contratante) para ser preenchido após a visita.

9 de dezembro de 2013

Promoção no trabalho: como lidar com esse momento da carreira

Todos que iniciam sua carreira profissional buscam realização, independência financeira e sucesso na área escolhida. Esses são objetivos comuns e que precisam estar claros durante a trajetória de trabalho.

A promoção de cargo na empresa também está entre as metas de todos que desejam destaque na profissão. Um cargo superior proporciona salário melhor, mais prestígio no departamento e maior reconhecimento do chefe. Características almejadas por qualquer profissional que deseja trilhar uma carreira de sucesso.

Porém o funcionário numa posição elevada enfrentará situações ainda mais desafiadoras, que exigirão mais empenho e capacidade de tomar decisões, por isso é preciso preparo e aperfeiçoamento constante. Veja outros fatores importantes para lidar com a transição de cargos na empresa:

Autoconhecimento
É importante que o funcionário conheça muito bem quais são os seus objetivos pessoais e se eles correspondem ao perfil do cargo para não perder a motivação no trabalho. Além disso, o colaborador deve identificar seus pontos fortes e aqueles que necessitam ser melhorados, e dedicar-se para alcançar o que realmente deseja.

Mantenha-se atualizado
A promoção deve ser um estímulo para o colaborador qualificar-se ainda mais. Ao ocupar uma posição superior na hierarquia da empresa, ele precisa mostrar conhecimento e domínio em sua área. Por isso, não deve parar de estudar. É fundamental participar de cursos, palestras e especializações acadêmicas para aperfeiçoar-se constantemente.

Gestão de pessoas
Os ambientes de trabalho possuem todos os tipos de profissionais, desde os mais dedicados até os mais problemáticos. O novo gestor precisa saber lidar adequadamente com toda a equipe de forma harmônica, delegando tarefas aos colaboradores certos, para obter bons resultados e evitar conflitos.
Pressões
Em todo nível profissional, a pressão existe e é um fator complicador na execução das atividades. Em cargos superiores, esse é um aspecto que se torna um agravante, pois, o funcionário promovido precisa demonstrar que tem competência para ocupar tal posição. Ele necessita de habilidades essenciais, como saber lidar com compromissos extras, demandas maiores e outras obrigações que surgirem.
Ajuda
Um novo cargo traz novas responsabilidades que podem ir além do que era esperado. Por isso, o gestor deve recorrer a um especialista que possa auxiliá-lo em suas dificuldades e proporcionar benefícios à sua carreira e à empresa. Contar com a ajuda de um coach é uma excelente forma de adaptar-se ao novo cargo e ampliar seu potencial dentro da empresa.

Conquistar uma promoção no trabalho é um progresso importante na carreira e pode definir o futuro do funcionário dentro da empresa. Estar preparado para tal passo é o que garantirá seu sucesso profissional.

2 de dezembro de 2013

Quanto tempo você passa no trabalho?

Quantas horas você trabalha por semana? O seu final de semana é livre para atividades pessoais? Você consegue ter um hobbie, passar tempo de qualidade com sua família? Um estudo da Right Management revela que 67% das pessoas gastam mais tempo no trabalho, em comparação a 2008, quando iniciou a crise econômica global. 

A pesquisa foi feita com 325 empregadores dos EUA, que responderam à seguinte pergunta: "Os funcionários de sua organização trabalham mais horas hoje do que há 5 anos?". Os resultados:

67% - Afirmaram que os empregados estão passando períodos consideravelmente mais prolongados em seus escritórios

23% - Responderam que não ocupam mais horas do dia hoje do que cinco anos atrás.

10% - Disseram que estão trabalhando “um pouco mais” do que faziam no período anterior à crise de 2008.

Outros estudos realizados pela empresa ao longo dos últimos anos revelaram que os funcionários sentem que está cada vez mais difícil conseguir se desvencilhar do trabalho, seja para um almoço, para um café, simples pausas ao longo do dia, ou até mesmo para tirarem suas férias de forma integral. Conseguir cada vez mais foco, engajamento e motivação dos funcionários é um dos principais desafios do RH e da administração da empresa, ainda mais com o aumento do período diário dentro da organização.

Mas será que gastar mais tempo no trabalho é de fato ser mais produtivo? O melhor alinhamento entre o trabalho realizado pelos empregados, com os objetivos estratégicos da empresa, é fundamental por parte dos líderes para o êxito nas operações e sucesso nos projetos. É necessário lembrar, porém, que longas horas não significam esse êxito, necessariamente. Muitas empresas têm tomado o caminho contrário, submetendo seus funcionários a horários mais flexíveis e jornadas de trabalho mais leves, para incentivar o maior aproveitamento possível do tempo e da criatividade.

Reconhecendo que vivemos, hoje, a "era do Potencial Humano", na qual o talento é a prioridade e a principal fonte de vantagem competitiva e sustentável, tornando-se um indicador de crescimento econômico, o cultivo desse talento através da promoção da qualidade de vida do funcionário pode se mostrar muito mais vantajoso e atual do que a exploração exagerada de suas capacidades.

Informações: Administradores.com

 
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