27 de março de 2013

Expansão do negócio com sustentação

A expansão de uma empresa precisa ser um processo sustentado, em todas as áreas. O primeiro passo é avaliar com seriedade a visão de futuro. Empresas reativas, que seguem outras por cópia de modelos, costumam enfrentar grandes dificuldades.

A falta de visão leva gestores a entrarem em mercados para os quais não tem talento, nem vocação, criando enormes dificuldades administrativas, acirrando controvérsias e provocando crises que poderiam ser evitadas. O desenvolvimento dessa visão, entretanto, pode ser feito com adição de competência: contratando-se especialistas que auxiliarão no processo e conduzirão a gestão da empresa com segurança.

Expansão precisa de foco e este deve levar em conta segmentos de mercado, consumidores, produtos, modus operandi, não se restringindo à simples clonagens de modelos bem sucedidos da empresa ou de concorrentes, afinal particularidades precisam ser analisadas com muito cuidado.

É exatamente o foco que torna empresas regionais concorrentes difíceis de serem superados, pois gera vantagens competitivas.

O projeto de expansão de uma empresa precisa levar em conta:
- Visão de futuro
- Análise crítica do estágio organizacional atual
- Análise crítica da Capacidade de Geração de lucros Atual
- Análise crítica da Capacidade de Geração de caixa Atual
- Organização e preparação para expansão
- Desenvolvimento de modelo de crescimento com alicerces na estrutura de gestão, segmento de mercados, consumidores, produtos, modus operandi
- Criação de bases de sustentação do crescimento, avaliando cenários otimistas e pessimistas
- Programa de promoção de colaboradores qualificados, recrutamento e treinamento de gestores para o novo cenário
- Orientação continuada para que o processo se consolide

Sua empresa quer crescer? Vai para onde e por quê? Relacione todos os pontos da sua visão e submeta-os à critica. Se forem fortes se sustentarão, se fracos você corre sério risco. 

26 de março de 2013

Eike deve reduzir participação em empresas da EBX, avalia BTG

A participação do empresário Eike Batista nas empresas do grupo EBX deve ser reduzida dos atuais 60-70 por cento para 20-30 por cento, disse o presidente e controlador do BTG Pactual, André Esteves, que recentemente fechou parceria de cooperação estratégica com o empresário.

"No mundo, em projetos como esses, não é natural ter concentrações de capital tão altas, dado o risco, o tamanho do capital envolvido e a complexidade. Existem diversos tipos de parceiros: financeiros, estratégicos, bancos de desenvolvimento, o empreendedor e o mercado de capitais. Vejo como anomalia o excesso de participação do grupo nos projetos", disse Esteves em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada neste domingo.

"O incomum é manter participações de 60 por cento, 70 por cento. O normal seria o Eike ter participações menores, de 20 por cento a 30 por cento", afirmou.

As empresas de Eike tem sofrido com a crescente desconfiança do mercado, diante de atrasos em projetos e resultados operacionais abaixo dos esperados.

No início do mês, EBX e BTG Pactual anunciaram uma parceria de cooperação estratégica, envolvendo assessoria financeira, linhas de crédito e futuros investimentos de capital de longo prazo para projetos do grupo liderado por Eike.

Esteves afirmou na entrevista ao jornal não ter uma "bala de prata" para salvar a EBX e disse que os resultados da parceria vão "demorar bem mais que duas semanas", mas garantiu que acredita no sucesso do grupo.

"Eike concebeu projetos estruturantes e transformadores para o Brasil, como o Porto do Açu. O desafio é ordenar a execução deles. Todos são grandes projetos de infraestrutura, voltados para recursos naturais, de complexa execução e capital intensivo. E existe a dificuldade de executar vários projetos ao mesmo tempo. Vamos ajudar a ordenar, racionalizar e priorizar a execução", disse.

Sobre a petrolífera OGX, cujas ações acumularam desvalorização de 86 por cento no ano passado e continuam em queda, rondado a mínima histórica, depois que a companhia não cumpriu metas de produção e encontrou uma série de poços secos que afetaram a confiança de investidores em suas reservas potenciais, Esteves disse que não há muito o que se fazer.

"Uma coisa que não vamos fazer e não temos capacidade de fazer é tirar mais petróleo do fundo dos poços. Se as ações vão valer 2 reais ou 5 reais, não tem nada a ver com a nossa capacidade", afirmou.

"O que podemos trazer para o grupo é racionalidade, uma estrutura de capital correta, controlar os investimentos. Isso é suficiente para o grupo ter sustentabilidade financeira de longuíssimo prazo."




Fonte: Agência Reuters

25 de março de 2013

6 atitudes que matam a criatividade

Em um mercado em que a competitividade é palavra de ordem, a criatividade desponta como diferencial de peso para quem quer subir alguns degraus na carreira.

E, se muitos mitos ainda rondam o tema é certo também que há atitudes que neutralizam ou até mesmo aniquilam qualquer capacidade criativa no ambiente de trabalho. Veja quais são elas, na opinião de dois especialistas consultados:

1- Ficar preso à rotina
“É muito difícil ter uma vida totalmente igual e gerar ideias ao mesmo tempo”, diz Conrado Schlochauer, sócio-diretor do LAB SSJ, consultoria de educação corporativa. Buscar novas referências, conhecer pessoas novas, visitar lugares diferentes estimulam a criatividade, daí o problema de ficar preso ao hábito.

“A rotina é importante para adquirir a excelência, um jogador de basquete precisa treinar várias vezes até aprender uma jogada, mas, se ele faz sempre os mesmos lances, vai ficar previsível”, explica Silvio Celestino, da Alliance Coaching.Uma pessoa que faz da sua rotina o seu modo de vida torna-se anacrônica, na opinião de Celestino. “É alguém que vive no passado”, diz.

A busca de referências é a regra de ouro para os criativos. “Falar para abrir a cabeça pode parecer clichês, mas funciona”, diz Schlochauer.

2- Ter medo de errar
Se a educação escolar sempre reforçou a ideia de que existe apenas uma resposta certa, basta deixar os bancos da sala de aula para perceber que não existe verdade absoluta. “A vida não é assim. Não existe um único caminho correto”, lembra Schlochauer.

O medo de errar, diz ele, é péssimo na medida em que faz você convergir para uma solução rápida demais. “Sem dedicar tempo para buscar alternativas”, explica o sócio-diretor do LAB SSJ.

Geralmente esse pavor do erro acomete os mais perfeccionistas, diz Celestino. “São aqueles profissionais que já querem fazer certo logo da primeira vez, e, por isso, só fazem aquilo do qual têm certeza”, diz.

O risco é fazer pouco, não sair do protocolo. “É um medo paralisante e uma limitação enorme para a criatividade”, explica Celestino.

3- Sofrer da “síndrome do apego à primeira ideia”
Você se propõe a pensar em novas ideias e trazer um pouco de inovação para o expediente. Mas, assim que aparece a primeira, você para e já começa a traçar um plano de implementação. Para Schlochauer, isto é um erro. “Para ter boas ideias é preciso listar muitas ideias”, diz.

Ele se apoia também em uma das premissas do método do brainstorming, inventado pelo publicitário Alex Osborn, no fim da década de 1940. “Uma das regras oficiais é que a quantidade de ideias é mais importante do que a qualidade”, diz o especialista.

Celestino vai além. Para ele, além do apego à primeira ideia, ficar restrito ao primeiro conhecimento adquirido sobre determinado assunto também prejudica a capacidade criativa. “É preciso saber que há linhas pensamento e o ideal é conhecer o máximo possível destas linhas para só então decidir qual é mais adequada para aquele momento”, diz. De acordo com ele, é frequente a estagnação na primeira ideia ou no primeiro conhecimento. “As pessoas acreditam que aquilo é a única verdade”, diz.

4- Manter o foco na realização
A demanda surge você executa, novas tarefas aparecem e você realiza. “É o ‘fazedor’, aquele que pega a tarefa do jeito que ela vem e já começa a estruturar, sem pensar em alternativa”, descreve Schlochauer.

Isso acontece porque muitas vezes as pessoas não acham que criatividade tenha a ver com elas, ou por não serem criativas ou porque não estão alocadas na área de criação de uma empresa. “Isso é um erro. Criatividade tem relação direta com a capacidade de resolver problemas, ou seja, buscar alternativas para solucionar questões”, explica.

“O risco de manter o pensamento focado na execução é que você só responde à pergunta ‘o que fazer’. E não sabe qual o propósito daquilo”, diz Celestino.

5- Ficar à espera da ideia genial
Ao decidir apostar na sua capacidade criativa, o pior que você pode fazer é censurar ideias só porque você não as considera geniais. “É mais importante ter boas e constantes ideias do que ficar esperando pela ideia de gênio”, diz Schlochauer.

A viabilidade prática de uma ideia é, muitas vezes, o quesito mais importante do processo criativo. “É importante pensar em qual a melhor ideia possível em um prazo determinado”, diz Celestino.

Para ele, ser criativo dentro de uma empresa é ser criativo dentro das limitações existentes. “Se a ideia genial não será implementada dentro do prazo, parta para a segunda melhor ideia e, se não der, aposte na terceira melhor ideia”, recomenda Celestino.

6- Nunca ter tempo
A correria do dia a dia pode ser uma das maiores inimigas da sua capacidade criativa. “A busca pela eficiência é fundamental, mas é também necessário deixar espaço para as boas ideias”, diz Schlochauer. O tempo de reflexão é precioso para quem quer ter boas ideias. “Essa coisa frenética não deixa espaço para criação”, explica.

“É preciso ser uma pessoa de ação, mas entre uma ação e outra precisa haver reflexão”, concorda Celestino. O problema do tempo enxuto para desenvolver projetos no trabalho é justamente esse: agir sem pensar. “Quando você não reflete, não acha soluções novas, isso acaba destruindo o potencial criativo”, diz Celestino.

Fonte: Revista Exame

18 de março de 2013

Governo federal lança projeto para capacitar empreendedores

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciou hoje a criação de um projeto para capacitar empreendedores, sobretudo os que estão à frente de startups inovadoras. A plataforma online InovAtiva terá como objetivos aumentar o fluxo de empresas preparadas para receber investimento de capital de risco, facilitar o acesso às ferramentas necessárias para a inovação e fornecer mentoring e coaching com empreendedores de sucesso. O programa é uma iniciativa do MDIC, com a realização da Endeavor e o apoio da McKinsey&Company. O público-alvo serão empresas com até R$ 3,6 milhões de faturamento anual. 

O anúncio foi feito por Nelson Akio Fujimoto, secretário de Inovação do MDIC, durante o primeiro dia do Congresso Global de Empreendedorismo (GEC 2013), evento internacional que ocorre até 21 de março no Rio de Janeiro. O processo seletivo para o InovAtiva acontecerá entre 15 de maio e 5 de julho, e os empreendedores poderão se inscrever pelo site www.inovativabrasil.com.br.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

13 de março de 2013

Alcancei minhas metas. E agora?

Quando definimos uma meta, ela se torna um norte, um caminho a ser seguido, seja ele voltado para a vida pessoal ou para a carreira. Mas e quando aquele desejo de ter um filho, de abrir um negócio próprio ou ser promovido no emprego, por exemplo, são realizados?

Neste momento, muitos acabam ficando sem rumo. A ausência de um objetivo deixa alguns desnorteados. Então, é crucial que voltemos ao momento de registro das metas anteriores, validemos o que aconteceu e se o propósito foi realmente consolidado como havíamos estipulado.

Durante este mapeamento, é importante perceber quais foram as estratégias que funcionaram e as que não tiveram serventia. Logo em seguida, deve-se estabelecer novas metas, de curto, médio e longo prazos.

Para fazer essa programação, responda as seguintes perguntas, de forma bastante específica e detalhada:

- O que eu quero?
- Quando eu quero?
- Onde eu quero?
- Porque eu quero?
- Com quem eu quero atingir esta meta?
- Como eu vou atingir esta meta?

Na caminhada, você deve mensurar como está indo em direção a meta, fazer eventuais ajustes e incluir informações mais ricas e detalhadas. Essa visualização manifestará uma sensação avassaladora, desfrutando-a na sua mente e, assim, te aproximando da materialização.

Lembre-se sempre que as resoluções e metas precisam estar em um local onde você possa visualizar com frequência. Com isso, sua mente se acostumará e fará com que, através de um simples cheklist, você possa nortear seus resultados.

12 de março de 2013

Opinião: essencial no e-commerce

A opinião de produtos sobre os clientes é uma tendência cada vez maior no e-commerce, pesquisas cada vez mais apontam que os clientes esperam essas avaliações como uma característica normal – nos EUA – quando fazem uma compra online, e mais importante são mais propensos a comprar depois de lê-los. Podem esperar que muito em breve isso também será muito mais utilizado pelos consumidores brasileiros também.

Adicionando comentários de produtos para sua loja online, você está dando aos clientes a oportunidade de avaliar e comentar sobre produtos que acabou de comprar. Isto beneficia sua loja virtual de duas maneiras. Primeiro, ele pode aumentar as vendas diminuindo o receio que o visitante possa ter em comprar o produto que esta vendo. Os clientes que estão considerando uma aquisição são mais propensos a comprar quando sabem que outros tiveram uma experiência positiva.

O segundo benefício significativo é a ajuda que o conteúdo gerado pelo usuário dá a sua loja virtual com relação à indexação em ferramentas de busca – SEO. Google e outros motores de busca favorecem novos conteúdos, portanto, quando os clientes continuamente adicionam comentários de produtos em suas páginas você esta recebendo um fluxo constante de texto para ser indexado.

Incentive seus clientes a deixarem depoimentos em sua loja virtual

Depois de ter um sistema de avaliação na página de descrição de seu produto, o próximo passo é incentivar seus clientes para começar a utilizar o serviço. Há uma série de maneiras de incentivar os visitantes a deixarem depoimentos em sua loja virtual, não é tão complicado, mas também não é uma tarefa tão simples. Nos EUA isso já esta muito mais avançado, lá praticamente todo tipo de produto tem comentários, estes dias acessei uma loja de ferramentas e me surpreendi quando até chaves de fenda tinha comentário dos consumidores. Aqui no Brasil este processo ainda não está neste ritmo, aqui nem todos os produtos têm comentário é muito fácil você navegar em lojas virtuais que tem o sistema de depoimentos, mas que dificilmente você encontra algum.

Como ouvir os clientes em seu e-commerce

- Para você ter depoimentos em sua loja alguns fatores são importantes:
- Sempre deixe visível todos os depoimentos aprovados, mesmo que sejam muitos, para estes casos é bom ter um sistema com paginação. O visitante que deixou sua opinião quer sempre ver sua opinião no produto;
- Deixe claro que as opiniões passaram por uma aprovação da loja e o porquê pode não ser aprovado;
- Aprove o mais rápido possível, alguns consumidores são ansiosos e querem ter o gostinho de ter deixado sua opinião em uma loja que eles consideram legal;
- Aprove o máximo de opiniões possíveis, mesmos as opiniões que denigrem o produto, não fique com receio, se o produto for bom os próprios consumidores trataram de defendê-lo;
- Avise o consumidor quando aprovar seu comentário, isso faz com ele acesse sua loja novamente, é importante fazê-lo lembrar de você o máximo possível;
- Deixe bem visível aos visitantes as opiniões dos produtos, na maioria das vezes o que os consumidores dizem valem mais do que o descritivo do produto;
- Dê opções de facilitar a leitura de opiniões, ordenar por notas altas e baixas, por sexo ou faixa etária pode fazer com que o visitante se identifique melhor com as opiniões, principalmente quando existem muitas;
- Se desejar aumentar o ritmo de opiniões, dê incentivos;
- Não peça muitas informações para o visitante deixar sua opinião, quanto mais burocrático menos opiniões você terá;
- Divulgue e engrandeça seus clientes que comentaram, fazer campanhas e enviar newsletters com comentários de alguns consumidores sempre mostra que você valoriza o que eles escrevem.

Ouvir opiniões em uma loja virtual é uma das principais fontes de informação para a evolução de um e-commerce.

7 de março de 2013

A constante insatisfação profissional


A trajetória rumo à satisfação profissional muitas vezes encontra obstáculos. Toda carreira tem seus altos e baixos e mesmo o mais bem sucedido profissional já encontrou algumas pedras no caminho.

Não é difícil perceber quando o nível de motivação atinge patamares negativos. Com o ânimo em frangalhos para encarar o expediente no escritório, o profissional tende a mudar de emprego na primeira oportunidade. Esta realidade talvez explique a crescente rotatividade de profissionais nas empresas, o que no jargão corporativo é chamado de turnover. Apesar de se falar em apagão de talentos, o turnover tem aumentado. De modo, geral as pessoas não estão satisfeitas nos seus trabalhos.

Mas, afinal, o que está impedindo a felicidade dos profissionais? Tenho alguns palpites: não gostar do que faz, falta de oportunidade e reconhecimento, falta de autonomia, desequilíbrio entre a vida pessoal e profissional e não saber lidar com a rotina corporativa. 

Se você está sentindo dentro de uma panela de pressão e não se sente satisfeito, pare para pensar em algumas atitudes que podem melhorar essa situação. Ser transparente com o seu superior, fale de suas dificuldades, negocie prazos, defina as prioridades e desligue-se quando possível, todo mundo precisa "respirar" para chegar a algum lugar.

6 de março de 2013

Inspiração internacional

Sites de compras coletivas, lojas online de produtos para bebês, aplicativos móveis para pedir táxi, comparadores de preços de seguros. Estes são alguns exemplos de serviços que fizeram sucesso no exterior e foram trazidos para o Brasil por empreendedores interessados em replicar o modelo em uma economia menos impactada pela crise mundial, com um mercado consumidor crescente e, o melhor de tudo, com muito menos concorrentes – pelo menos até outros empreendedores terem a mesma ideia. 

Esse tipo de prática é conhecida no universo das startups como “copycat”. O termo é usado para definir startups inspiradas em modelos de negócios estrangeiros (geralmente americanos ou europeus). Ou seja, o empreendedor não cria nem inova. Ele adapta uma ideia que já foi validada em outro país para a nossa realidade.

Muitos negócios prosperaram por aqui usando essa fórmula. O caminho pode ser mais seguro do que começar com uma ideia do zero e pode até facilitar a captação de investimentos. Por outro lado, o empreendedor que aposta em um modelo fácil de copiar está mais exposto à concorrência – é o caso dos sites de compras coletivas, que invadiram o mercado brasileiro às centenas.

Por isso, é bom que os empreendedores tomem cuidado ao se inspirar em um modelo de negócios de sucesso de fora. Fuja dos serviços massificados, invista em negócios locais, seja rápido se tiver uma boa ideia e não tente implantar um negócio sem adaptá-lo à realidade local. Se inspirar em um modelo de sucesso pode ser um bom ponto de partida, mas se a startup quiser ter futuro é necessário encontrar seu diferencial e continuar inovando. 

5 de março de 2013

Dicas para reforçar a sua marca

Para criar uma identidade com o público, não basta só ter um bom nome, um slogan forte ou um logotipo bacana. A marca é tudo aquilo que engloba sua empresa – desde o espaço físico, passando pela cultura organizacional e pela a identidade visual, até o posicionamento de mercado e a maneira de se comunicar com o público.

Criar uma marca forte requer tempo e dedicação, mas se isso for bem-feito, trará resultados gratificantes. Confira essas dicas para criar o branding da sua empresa:

1. Comece pelo ambiente interno
Antes de se posicionar para o mercado, você precisa ter um posicionamento claro dentro da empresa. Se sua empresa é jovem, dinâmica e criativa, isso se traduzirá na marca. Então, tenha uma cultura organizacional compatível com o que você deseja transmitir para fora. Se seu ambiente interno estiver harmônico e conciso, será mais fácil passar essa imagem à frente.

2. Concentre-se na experiência, e não somente na venda
Para que sua marca esteja sempre na mente do consumidor, é importante que ele a associe a boas experiências. Seja no processo de compra ou até mesmo antes, na pesquisa de preços, por exemplo.

3. Marketing – de guerrilha, viral, online ou offline. O importante é causar impacto
O processo de branding também exige uma parcela de tempo e dinheiro para ser investido em marketing. Existem várias formas de chegar ao seu cliente, mas qual delas é a correta? A resposta só virá com testes. Independentemente do seu tipo de cliente, vale a pena testar alguns meios e fazer ações estratégicas para tentar reforçar sua marca ou iniciar a presença dela na mente do consumidor.

4. Cliente quase sempre tem razão
O bom relacionamento com o cliente também é essencial para uma marca ter sucesso. O cliente precisa se sentir importante, parte daquela empresa. Por isso, busque sempre um atendimento humano, eficiente e objetivo. Entenda seu cliente, saiba quais são as necessidades que eles têm ou aquilo que consumiriam caso existisse.

Tenha sempre esse contato constante e seu público-alvo também sentirá prazer em acessar sua empresa e divulgá-la. Atualmente, as mídias sociais vêm sendo um grande canal de comunicação entre empresas e consumidores. Vale a pena investir nesse meio.

4 de março de 2013

O que um chefe ruim pode ensinar

É difícil que algum profissional nunca tenha se deparado com um chefe que considerasse péssimo ao longo da carreira. Intimidador, despreparado, centralizador ao extremo, indiferente. Qualquer destes perfis pode ser uma incômoda pedra no sapato na relação de trabalho e é capaz de tirar do sério até o mais paciente dos profissionais.

Mas, de acordo com especialistas consultados pela Revista Exame, é, sim, possível tirar lições positivas e que podem ser levadas consigo ao longo da trajetória profissional quando se tem um gestor com qualidades negativas. Confira algumas lições:

1- Fortalecimento da autoconfiança e resiliência

Um chefe intimidador, por exemplo, revela uma personalidade insegura na capacidade de atingir resultado. “Sobreviver” a um chefe carrasco pode fortalecer a sua autoconfiança e resiliência para fazer acontecer mesmo nas situações mais adversas.

A lição é entender o quanto eu espero que os outros me validem, o quanto eu confio na minha capacidade de atingir resultado e como eu mantenho o foco e direciono todo o meu talento, minha energia para lidar com essa pressão. Além disso, quem passa por isso também vai se questionar sobre seus próprios objetivos de carreira, o que é recomendável.

2- Saber dar limites

Chefes que deixam todo o trabalho a cargo de seus subordinados são bons termômetros da sua capacidade de dizer não. Profissionais sobrecarregados são aqueles que sempre dizem sim, esperando que, um dia, o gestor perceba – sozinho – seus exageros.

3- Consciência dos erros que você não quer cometer quando for chefe

O sentido se dá pela negação. Ou seja, você pode aprender o real sentido de alguns valores a partir da ausência deles no seu chefe.

Um chefe arrogante pode despertar em você a importância da humildade por oposição ao comportamento negativo dele. Trabalhar com um gestor que não reconhece o valor de seus subordinados pode revelar o impacto negativo desta atitude e fazer com que você prometa a si mesmo que quando for chefe vai agir de modo diferente.

4- Repertório estratégico para lidar com pessoas difíceis

Com o objetivo de manter a qualidade da relação de trabalho, profissionais podem desenvolver poderosas estratégias para lidar com um chefe difícil. E isso pode ajudá-los ao longo de toda a carreira. Não falar quando está nervoso, não levar críticas para o lado pessoal, saber administrar o tempo são algumas das táticas que você pode lançar mão para que o expediente transcorra com o mínimo possível de sobressaltos.

5- Perceber que todos têm qualidades e defeitos

Por mais terrível que ele possa parecer, vasculhe um pouco o perfil do seu chefe e verá que por baixo de tantos defeitos existem também algumas qualidades. Afinal, ele não chegou onde está por pura obra do acaso.

A conclusão é que não existem chefes só ruins ou só bons. Isso vai ser importante para que você perceba que precisa prestar atenção para que seus defeitos não sobrepujem suas qualidades a ponto de você mesmo receber a etiqueta de “mau” quando chegar a sua vez de liderar uma equipe.

Fonte: Revista Exame

 
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