30 de maio de 2014

Google divulga relatório demográfico da empresa

Um relatório demográfico do Google apresentado na última quarta-feira (28), mostra que apenas 30% dos seus funcionários são do sexo feminino. Os dados mostram também que outras minorias são pequena parte da empresa: 30% são asiáticos, 2% negros, 3% de origem hispânica e 4% de duas ou mais raças.

De acordo com o site Terra, a disparidade de homens e brancos, 70% e 61% respectivamente, é ainda maior quando os dados são analisados por áreas da empresa: apenas 21% das mulheres ocupam cargos de liderança na empresa, por exemplo.

E porquê isso acontece? De acordo com o vice-presidente sênior de operações pessoais, Laszlo Bock, existem diversas razões para o Google e outras empresas de tecnologia encontrarem problemas para recrutar e manter mulheres e minorias raciais em seus quadros.

Na área de tecnologia, 80% são homens. Nos trabalhos que não são de ordem tecnológica, o índice alcança um equilíbrio maior, com 52% de homens e 48% de mulheres. Porém as diferenças étnicas ainda são altas: 65% são brancos, 23% asiáticos; 5% apresentam duas ou mais raças; 4% hispânicos e 3% negros.

A empresa reconhece que precisa avançar e evoluir para se tornar uma empresa mais eclética e com ainda mais diferenciais. É importante observar que, nem uma empresa do tamanho do Google, está totalmente alinhada com os objetivos. O essencial é que a companhia tenha foco e saiba quais são as suas falhas. Para isso, pesquisas como essa são um bom começo. 

19 de maio de 2014

É possível aprender outro idioma sozinho?

Em poucos dias, o Brasil vai estar lotado de turistas de todos os lugares do mundo. Pelo menos essa é a nossa expectativa, não é mesmo? Todos nós podemos acabar em situações de desconforto ao não saber conversar em outro idioma e não conseguir dar informações.

Existem algumas estratégias para quem quer aprender outro idioma rapidinho. Primeiramente, é preciso ter uma ideia geral de como o idioma é construído, depois chegou a hora de fazer uma análise e escolher o que estudar primeiro com base na importância do tema e na frequência de uso. Esse passo é a “desconstrução”. É aqui que você seleciona e ordena as habilidades que quer adquirir. Você “quebra” a habilidade em pequenas partes, seleciona as mais importantes e escolhe a ordem na qual vai abordá-las. Outra dica para esse passo é adquirir um livro com frases de viagens e uma apostila de pré-vestibular.

Faça um plano sólido e se atenha a ele. Distribua os horários de estudo, marque em uma agenda quanto tempo levará estudando a parte teórica e quando fará uma conversação, em quanto tempo deseja aprender a língua, etc. Agora é a hora da execução. Use técnicas de associação para solidificar a memória, estude a gramática, e pratique diariamente. Essa última é uma parte importante na hora de aprender uma nova língua. Leia em voz alta – somente dessa forma você aperfeiçoa a pronúncia - faça uma lista das palavras mais usadas na língua (facilmente encontradas em dicionários de frequência ou em listas na internet). As conversas com nativos podem ser feitas por meio de parceiros de língua ou de professores particulares.

Está na hora de preencher o seu currículo. Vamos lá!

16 de maio de 2014

Perfeccionismo no ambiente corporativo

Após uma bateria de perguntas sobre suas antigas experiências profissionais e sua perspectiva em assumir o cargo de gerente na empresa, o recrutador resolve fazer um último questionamento ao candidato: “Se pudesse destacar um defeito em você, qual seria?”. Já com a resposta pré-formatada e à espera de ser utilizada caso essa pergunta seja feita, o entrevistado faz cara de pensativo, finge refletir por alguns segundos e dispara: “sou meio perfeccionista, gosto de fazer tudo com muita precisão, nos mínimos detalhes”.

O cenário acima é repetido quase que diariamente em entrevistas de emprego em todo o mundo. Por ser considerado um “problema leve” ou até mesmo uma característica positiva, o perfeccionismo virou a “desculpa” queridinha dos candidatos na hora de brigar por uma vaga. No entanto, ter em seu perfil o atributo de perfeccionista passa longe de ser uma virtude ou de um problema simples.

Segundo o escritor norte-americano Joseph Campbell, ela é nociva à produtividade humana: “A perfeição não leva a nada. Todo processo leva a algum tipo de desconstrução”. Tal desconstrução é resultado da busca infindável pela perfeição e, nesse processo, os perfeccionistas estão sempre insatisfeitos consigo; nunca fazem o suficiente aos seus olhos.

Quando as dúvidas a respeito da qualidade do trabalho se fazem constante e o indivíduo questiona frequentemente seu desempenho, a ponto de prejudicar a pontualidade e eficiência com rigidez e prudência em excesso, o perfeccionismo se torna um distúrbio neurótico. Dependendo dos danos ocasionados, pode até ser denominado de transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo.

No mercado de trabalho
Tentar atingir o nível da perfeição aflige inúmeras pessoas, principalmente tratando-se de negócios. Basicamente, o que acontece com uma vítima do perfeccionismo é que ela sem estar ciente que a perfeição não existe, acha que seu trabalho está sempre aquém do almejado e acaba sacrificando todos os outros aspectos em prol de uma meta inalcançável, tornando-o um profissional, na verdade, ineficiente.

Para vencer o perfeccionismo
Para ganhar notoriedade dentro da empresa é fundamental que o indivíduo trabalhe cada elemento de sua personalidade, tendo em vista que o perfeccionismo pode levar um profissional a ficar mais distante da qualidade, em vez de o contrário. O ideal é se dedicar ao máximo a todos os projetos e fazer o melhor que pode ser feito, tomando bastante cuidado para não ser extremista e nem buscar o inatingível. Para ser bem-sucedido é preciso ter consciência do real valor do tempo e saber bem como gastá-lo.

14 de maio de 2014

Filmes que inspiram empreendedores

Uma das ferramentas de engajamento de público mais comentadas do momento é o storytelling. A força de uma história certa na mudança de comportamento das pessoas pode estar em um livro ou em um filme também. Alguns filmes não ensinam diretamente como ser empreendedor, mas mostram uma visão interessante que pode dar rumo aos negócios. Vale a pena assistir:

1. Em Boa Companhia, de Paul Weitz
O jovem publicitário Carter Duryea assume a chefia de vendas da revista Sports America, que era ocupado por um personagem mais experiente. Os dois entram em conflito, e acabam aprendendo um com o outro.

2. Gandhi, de Richard Attenborough

A trajetória de Gandhi é o pano de fundo deste filme. Ajuda a entender como as decisões de um líder são tomadas, através das perguntas que o mentor fazia.

3. Adorável Professor, de Stephen Herek

Um músico começa a dar aulas para conseguir mais dinheiro e aos poucos vai se envolvendo com os alunos. Ajuda a pensar como é estar na pele do outro.

12 de maio de 2014

Gestão mobile: Soluções para administrar empresas

Acessar informações que facilitem a gestão da sua empresa por meio de qualquer dispositivo móvel, de forma segura, atualizada, com gráficos que facilitam a interpretação a qualquer momento que você necessite. Essa possibilidade parecia um sonho há poucos anos atrás, não é mesmo? Pois hoje isso já é viável e, ao contrário do que muitos pensam, não custa caro.

Já existem no mercado soluções envolvendo sistemas de gestão empresarial (ERP) com funcionalidades disponíveis para celulares e tablets. Assim, de qualquer lugar e em qualquer hora, os gestores podem acessar informações cruciais para a tomada de decisão, como fluxo de caixa, ponto de equilíbrio, evolução das vendas, lucratividade e resultados gerais, sem precisar estar presente fisicamente na empresa.

Imagine como esta facilidade pode ajudar a gerenciar o negócio, no caso de profissionais que precisam viajar muito, se ausentam frequentemente da empresa, ou que necessitam ficar mais tempo em casa, por exemplo. A mobilidade é a verdadeira revolução que o mundo corporativo precisava, não só para otimizar o acesso às informações, como também para melhorar a qualidade de vida das pessoas, que podem, com ela, trabalhar de qualquer local, com acesso à Internet.

O investimento para isso não é alto e atualmente já está bastante acessível às pequenas empresas. Para se beneficiar disso, sugiro que o empresário esteja atento a alguns fatores, como estrutura e confiabilidade das informações apresentadas, quando estiver analisando as opções disponíveis: as informações são claras e confiáveis? Oferecem realmente os indicadores necessários para tomada de decisão? São apresentadas de forma gráfica para facilitar a interpretação? Em quais dispositivos móveis são apresentadas - Windows, IOS, Android? Estão atualizadas e disponíveis a qualquer momento de forma rápida?

Segundo a consultoria IDC, o número de empresas que vêm adotando sistemas de gestão Mobile está aumentando. De acordo com um recente levantamento, hoje, um a cada 10 dólares do orçamento de TI é direcionado para soluções móveis de ERP. A facilidade de uso e de acessibilidade no quesito custo fará este número crescer ainda mais nos próximos anos, deixando a tecnologia mais popular e acessível para todos. Mas, principalmente, ajudando nossas empresas a ficarem mais dinâmicas e competitivas.

2 de maio de 2014

Como a sustentabilidade interfere na gestão de pessoas?

A verdade é que uma coisa depende da outra. Essa relação estreita se dá porque toda transformação organizacional necessária para as mudanças de impacto na estratégia empresarial dependerá do alinhamento dos objetivos da organização com cada um dos colaboradores.

É fato que o RH é protagonista nessa discussão estratégica. Mas, além disso, há a oportunidade de ter um olhar interno para as próprias práticas, como o cuidado com o ciclo que envolve a gestão de pessoas, desde a contratação até o desligamento ou aposentadoria, com propósitos bem maiores do que simplesmente preencher vagas de emprego.

Questões como “há alguma coisa que seja realmente importante em sua vida”, “tem capacidade de servir aos outros ou de servir um propósito mais elevado” ou ainda “deseja realmente contribuir para um mundo melhor” levam o gestor a observar a capacidade das pessoas de assumir compromissos na vida real e a avaliar a maturidade do colaborador. Quando ele já tem certo grau de experiência (e não me refiro à idade), sabe quais são as causas em que realmente acredita.

O ideal não é contratar pessoas que precisam de emprego e sim as que compartilham as mesmas causas da empresa. Elas fazem em prol do que acreditam. Os objetivos, metas e indicadores devem estar carregados de significado, crença e causa que geram o salto do patamar do planejamento para a ação.

Também é uma atribuição do RH desenvolver bem o papel do líder nesse contexto. Ele deve ser a conexão para transformar aptidões coletivas em desenvolvimento de inteligências e capacidades maiores do que a soma dos talentos individuais. É necessário tempo para conseguir pensar com calma, identificar necessidades mais prementes no grupo e, assim, iniciar um programa de incentivo com recompensas de valor para a equipe.

 
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