9 de outubro de 2013

Mais do que clientes, fãs

Você sabe o que uma religião, um time de futebol, um filme e uma marca bem-sucedida têm em comum? Todos sabem contar boas histórias. A religião, por exemplo, independente de qual ela seja, possui seus livros sagrados e os seus rituais. Os times de futebol não são diferentes. Histórias são contadas e recontadas de geração para geração com seus craques, títulos e conquistas.

Converse com um fã de Star Wars ou com um apaixonado pela Apple por 15 minutos sobre esses temas e você vai escutar boas peripécias de como Skywalker ou a maçã mordida conseguiram auxiliar os seus mundos.

Reparou em uma coisa? Todos esses elementos nos dão a sensação de pertencermos a um grupo e nos engajam a segui-los mais. O compartilhamento de histórias, sentimentos e experiências, aliás, está na base da cultura humana e é um elemento condicionado até mesmo por nossa fisiologia.

Na Administração e no próprio dia a dia das empresas e dos profissionais não é diferente. A arte de contar histórias pode ser aplicada para mostrar o posicionamento da marca junto aos consumidores, vender produtos, serviços, ideias e aproximar as pessoas das empresas. No lado profissional, ela pode estar relacionada ao poder de convencimento (e persuasão) em uma negociação, nas apresentações, em uma promoção, na liderança etc.

Claro, não é garantido que uma história conquiste a atenção das pessoas, principalmente se considerarmos o volume de informações diárias – aliás, é nesse contexto que as boas narrativas e a criatividade se sobressaem. O certo é que empresas que sabem contar boas histórias são aquelas que estão na ponta de seus mercados, aquelas que transformaram seus clientes em fãs.

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