Fala-se e cobra-se muito da competência do consultor. A ideia aqui é analisar no que o cliente pode ajudar o consultor a ser competente, estamos tratando, portanto, Mas e a "competência" do cliente? Sim, ele pode ajudar o consultor a fazer o melhor trabalho possível.
Na maioria das vezes, os trabalhos possuem três etapas: planejamento, execução, avaliação. Especialmente quando se trata de treinamento, alguns clientes solicitam propostas apenas para a execução (o seminário, a palestra etc). A ideia é que haja disposição de se reservar, também, uma pequena parcela para o planejamento (customização, metas, indicadores etc) e para a avaliação (revisão de resultados).
A contratação de apenas o "durante" pode dar maior visibilidade à contratante, mas o antes e o "depois" é o que garante os resultados. Respeitar o tempo do consultor e cobrar a reciprocidade; nenhum lado é mais importante do que o outro. No convívio, durante o trabalho, adotar uma postura de controle de resultados, finalística; controles processuais tais como tempo, presença etc não costumam ser benéficos para as relações.
Toda e qualquer avaliação do trabalho do consultor deveria ser global, isto é, ouvidos todos os interessados no resultado: RH, clientes internos, executivos envolvidos etc. Se houver discrepância que se promova o consenso. É complicado dar um feedback negativo ao consultor quando esse retorno não representa o ponto de vista de todo o grupo envolvido. Consultores gostam de feedback , especialmente quando esses os ajudam a serem proativos.
Ë bom lembrar alguns facilitadores da aceitação do feedback : quantificação, exemplificação do problema, privacidade, desejo sincero de colaboração, etc. Reservar tempo para o consultor; ele só poderá fazer um bom trabalho se conhecer bem sua empresa e o problema/situação que motivou sua contratação. E você, cliente contratante, está achando tudo óbvio? Realmente é. Por que então não colocar em prática?!
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