Voltando aos questionamentos de: será que somos o que pensamos ser. Ou melhor, estamos nos tornando o que queremos ser?
São dois casos diferentes. Na Colômbia, um jovem toureiro de 12 anos enfrenta um touro sozinho. Assim que o menino cai, o pai salta da arena e segura o touro. Mas, não com a função de proteger proteger o menino. O pai o manda de volta ao confronto. O garoto é novamente atingido e desta vez o pai sai em defesa do filho. Já no Brasil, um estudante de veterinária é torturado durante oito horas. No tão famoso ritual do trote, sofreu agressões físicas e psicológicas, levado ao hospital após beber alcool combustível e com dificuldades de andar e falar.
Diferentes culturas, diferentes idades, e os ritos de passagem da juventudade também se tornaram diferentes. Estão compatíveis com uma sociedade cada vez mais precoce e cruel, que não entende o respeito e o limite? Perdemos os valores e responsabilidades de pai, colegas de universidade, ou de próprio seres humanos?
Pior do que não saber o que somos, é permitir que outros continuem sendo aquilos que não desejamos que fossem para o futuro.
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