23.3.11
A taxa de investimento brasileira está entre as mais baixas entre os países emergentes. Segundo pesquisa recente do Banco Central com analistas neste primeiro trimestre de 2011, permanece muito aquém do necessário para garantir crescimento de 5,5% ao ano. Depois de crescer a um ritmo recorde de 21,8% em 2010 (apesar de forte desaceleração no último trimestre), investimentos em máquinas e instalações produtivas atingiram o equivalente a 18,4% do PIB.
Essa taxa de investimento representa recuperação em relação aos 16,9% de 2009, mas seguiu abaixo do nível pré-crise, de 19,1% em 2008. Entre um grupo de 20 países considerados emergentes pela Bolsa eletrônica S&P, o Brasil está entre os três que menos investem (na frente apenas de Egito e Filipinas). Na América Latina, países como Peru, Chile e Colômbia têm conseguido aumentar suas taxas de investimento para níveis próximos a 25% do PIB. Já China e Índia atingiram taxas de investimento próximas de 47% e 32% do PIB, respectivamente, em 2010.
Diante de uma sociedade emergente e complexa como o Brasil, a gestão do dinheiro tornou-se um dos principais desafios dos dias de hoje, pois a moeda não mais serve para apenas intermediar trocas. Hoje ela apresenta-se num estado social altamente complexo e desafiador, internamente estabelecida entre as pessoas físicas e jurídicas. Para Rui Rocha, diretor executivo da Partner Consulting do Brasil, nesse contexto de instabilidade, é importante que os gestores realizem seus planos orçamentários analisando a relação existente entre o planejamento estratégico e a prática orçamentária real de suas organizações. “Isso antecipa decisões estratégicas, ajuda a minimizar custos e riscos e, sobretudo, a transformar oportunidades em negócios”, explica.
“O bom entendimento das tendências e as formas de gestão do dinheiro surgem como diferencial na gestão das organizações, que apresentam dependência direta de seus stakeholders. Essa perspectiva valoriza e justifica a ação de empresas como a nossa, que realiza trabalhos que contemplam a realidade sócio-econômica e política do país alinhados ao perfil de cada cliente, de maneira a oportunizar às empresas e gestores a compreensão de que necessitam planejar seus orçamentos de forma eficiente e eficaz”, acrescenta o consultor.
